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A HERBATERAPIA convida você a viver com saúde e paz!
Que você encontre nesse pequeno espaço na imensidão da NET, o caminho para alcançar essa harmonia.



PLANTAS MEDICINAIS

PANTAS MEDICINAIS

Umas das grandes vantagens para quem prefere usar as plantas como remédio, ao invés de comprar nas farmácias os medicamentos feitos a partir delas, é sem dúvida o altíssimo preço dos medicamentos industrializados. A economia para quem prefere as plantas pode chegar, em alguns casos a mais de 80%. E a eficácia é quase sempre a mesma.
Entretanto, é preciso que todos tenhamos em vista que as plantas também podem ter efeitos colaterais ou secundários, algumas até são tóxicas.
Antes de consumir qualquer erva medicinal, informe-se bastante sobre a planta para poder obter o melhor benefício que ela poderá lhe trazer.
Tome especiais cuidados ao administrar ervas medicinais para crianças. Existem ervas não indicadas para crianças.
Há milênios os homens utilizam as plantas como remédios para suas doenças. O conhecimento do poder curativo das ervas vem sendo repassado, de maneira quase informal, de pai para filho, de geração para geração.

A natureza pode nos dar a saúde que precisamos.

DICAS PARA FAZER UMA FARMÁCIA NATURAL
Apresentamos algumas condições importantes para a utilização das plantas medicinais. Começamos com questões que devem ser consideradas por aqueles que fazem uso das mesmas:
- Em que época deve-se colher as plantas?
- De que maneira colher?
- Como faz-se a secagem?
Além das respostas para estas dúvidas, apresentamos algumas ervas com suas respectivas funções.

FARMÁCIA NATURAL
A utilização das plantas medicinais é uma das mais antigas armas empregadas para o tratamento das enfermidades humanas e muito já se conhece a respeito de seu uso por parte da sabedoria popular. Com os avanços científicos, esta prática milenar perdeu espaço para os medicamentos sintéticos, entretanto, o alto custo destes fármacos e os efeitos colaterais apresentados contribuíram para o ressurgimento da fitoterapia (terapia através das plantas).
No Brasil, a utilização de plantas como meio curativo é uma atividade altamente difundida e popular, às vezes, empregada de maneira equivocada e até mesmo malévola, afinal muitas plantas possuem princípios tóxicos e o seu uso indiscriminado pode causar sérios problemas.
Com a evolução da Ciência e da Pesquisa e decorrente descoberta de fórmulas químicas, a humanidade atraída pelos resultados e impelida pela publicidade e estratégias de interesses econômicos, tem deixado a segundo plano a tradição milenar do uso das plantas medicinais. Devemos acolher com entusiasmo as descobertas dos cientistas que criam, refletindo o gesto divino da Criação, mas sem esquecer o que Deus já criou, o grande laboratório colocado a disposição do homem: a natureza, para que busquemos nela as fontes saudáveis de visa. “e Deus criou a natureza e viu que tudo isto era bom”. (Gen.I, 11-12).
Você agricultor, muitas vezes longe da assistência médica, mas tão próximo desta farmácia natural, muito da qual você já conhece, se informe, se integre e habitue-se a usar para si e para a família estas humildes plantinhas consideradas muitas vezes como "inço".
Vamos nos integrar num mutirão e usufruir gratuitamente desta grande e diversificada farmácia onde, com certeza, existe um remédio para prevenir ou curar qualquer tipo de doença. Deus plantou e deu inteligência ao homem. Vamos pesquisar e colher os frutos.

ÉPOCA DE COLHEITA
Raízes: quando as partes que estão sobre o solo estiverem secas.Geralmente isto ocorre no outono;
Hastes, caules e ramos: quando estiverem bem desenvolvidos, mas antes da formação dos botões;
Flores: pouco antes de formarem sementes;
Cascas: quando a planta estiver adulta. Depois que florir e der frutos;
Frutos carnosos:pouco antes do fruto estar completamente maduro;
Sementes: quando elas estiverem bem maduras e começarem a secar;
Plantas inteiras: quando já iniciou a formação e a abertura dos botões, antes das flores abrirem;

TÉCNICA DE COLHEITA
o horário apropriado é pela manhã, após a evaporação total do orvalho;
em dias muito quentes deve-se fazer a colheita no fim da tarde;
a planta não deve estar molhada, pois o excesso de umidade retarda a secagem a favorece a decomposição de substâncias importantes da planta;
as plantas devem ser colhidas e transportadas em balaios ou caixas arejadas para que haja ventilação. Nunca em sacos plásticos pois estes impedem a ventilação e favorece o aparecimento de fungos;
evitar a mistura de ervas durante a colheita e na hora da secagem, para que as plantas mantenham suas características puras;
não colher plantas que estejam com manchas;
evitar que as plantas estejam com terra, com exceção das raízes;
evitar colher plantas que estejam próximas a poluição, estradas e agrotóxicos.

SECAGEM
separar plantas imperfeitas;
espalhar sobre uma superfície, em camadas de na máximo 5 centímetros;
deve-se dar uma mexida a cada 2 ou 3 dias;
deve-se colocar em um local arejado, sem sol e sem umidade;
secar uma espécie de cada vez, ou uma longe da outra;
estará seca quando você amassar um punhado e esfarelar.
Para que fazer a secagem?
Para eliminar a água que a planta possui, evitando a deterioração e permitindo que a planta dure por mais tempo.

PARA PREPARAR O CHÁ
Evite na preparação do chá utensílios de alumínio ou cobre, use de aço inoxidável, esmaltados, cerâmica ou vidro refratário. As raízes, talos, cascas e sementes levam mais tempo para cozinhar. As flores e folhas, partes mais tenras, levam menos tempo e são preparadas em separado devido também as propriedades que podem ser diferentes.
PROCESSO PARA UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS

INFUSÃO: derramar água fervente sobre a erva picada numa vasilha, tapar e deixar esfriar por 10 minutos. Usa-se para partes mais delicadas da planta: folhas e flores.

DECOCÇÃO: por as ervas numa vasilha com água e levar ao fogo. Ferver durante 10 a 20 minutos. Usa-se para raízes, rizomas, madeira, caule, cascas ou sementes. São partes mais duras que devem ser picadas e aconselha-se deixar durante a noite na água antes da decocção.

MACERAÇÃO: colocar as ervas de molho durante 8 a 24 horas em líquidos na temperatura ambiente: água (tisana ou garrafada), vinho, cachaça ou graspa ou mistura de água e álcool de cereais. As partes mais duras ficam mais tempo no líquido. Neste processo os minerais e vitaminas são mais aproveitados. Não são expelidos pelo vapor como nos processos anteriores.

TINTURA: usa-se de 25 a 80% de ervas e completa-se com álcool de cereais com maior ou menor graduação, usa-se mais ou menos álcool conforme a planta. Algumas liberam com mais facilidade que outras suas propriedades.

BANHO: faz-se uma infusão ou decocção (veja a seguir) mais concentrada que deve ser coada e misturada na água do banho. Outra maneira indicada é colocar as ervas em um saco de pano firme e deixar boiando na água do banho. Os banhos podem ser parciais ou de corpo inteiro, e são normalmente indicados 1 vez por dia.

CATAPLASMA: São obtidas por diversas formas:
amassar as ervas frescas e bem limpas, aplicar diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze;
as ervas secas podem ser reduzidas a pó, misturadas em água, chás ou outras preparações e aplicadas envoltas em pano fino sobre as partes afetadas;
pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.

COMPRESSA: É uma preparação de uso local (tópico) que atua pela penetração dos princípios ativos através da pele. Utilizam-se panos, chumaços de algodão ou gaze embebidos em um infuso concentrado, decocto, sumo ou tintura da planta dissolvida em água. A compressa pode ser quente ou fria. Outra forma é molhar a ponta de uma toalha e colocar no local afetado, cobrindo com a outra ponta da toalha seca, para conservar o calor.

INALAÇÃO: Esta preparação utiliza a combinação do vapor de água quente com aroma das substâncias voláteis das plantas aromáticas, é normalmente recomendada para problemas do aparelho respiratório. Colocar a erva a ser usada numa vasilha com água fervente, na proporção de uma colher de sopa da erva fresca ou seca em 1/2 litro d'água, aspirar lentamente (contar até 3 durante a inspiração e até 3 quando expelir o ar), prosseguir assim ritmicamente por 15 minutos. O recipiente pode ser mantido no fogo para haver contínua produção de vapor. Usa-se um funil de cartolina (ou outro papel duro); ou ainda uma toalha sobre os ombros, a cabeça e a vasilha, para facilitar a inalação do vapor. No caso de crianças deve-se ter muito cuidado, pois há riscos de queimaduras, pela água quente e pelo vapor, por isso é recomendado o uso de equipamentos elétricos especiais para este fim.

GARGAREJO: Usado para combater afecções da garganta, amigdalites e mau hálito. Faz-se uma infusão concentrada e gargareja quantas vezes for necessário. Ex.: Sálvia (mau hálito), tanchagem, malva e romã (amigdalites e afecções na boca).
SUCO OU SUMO: Obtém-se o suco espremendo-se o fruto e o sumo ao triturar uma planta medicinal fresca num pilão ou em liqüidificadores e centrífugas. O pilão é mais usado para as partes pouco suculentas. Quando a planta possuir pequena quantidade de líquido, deve-se acrescentar um pouco de água e triturar novamente após uma hora de repouso, recolher então o líquido liberado. Como as anteriores, esta preparação também deve ser feita no momento do uso.

XAROPE: Os xaropes são utilizados normalmente nos casos de tosses, dores de garganta e bronquite. Na sua preparação, faz-se inicialmente uma calda com açúcar cristal rapadura, na proporção de 1 1/2 a 2 partes para cada 1 parte de água, em volume, por exemplo, 1 1/2 a 2 xícaras de açúcar ou rapadura ralada. A mistura é levada ao fogo e, em poucos minutos há completa dissolução e a calda estará pronta, com maior ou menor consistência, conforme desejado, então são adicionadas as plantas preferencialmente frescas e picadas, coloca-se em fogo baixo e mexe-se por 3 a 5 minutos, findos os quais o xarope é coado e guardado em frasco de vidro. Se for desejada a adição de mel ou em substituição ao açúcar, não se deve aquecer, neste caso adiciona-se apenas o suco da planta ou a decocção ou infusão frios. A quantidade de plantas a ser adicionada em cada xarope é variável segundo a espécie vegetal. O xarope pode ser guardado por até 15 dias na geladeira, mas se forem observados sinais de fermentação, ele deve ser descartado. Obviamente, os xaropes, devido à grande quantidade de açúcar, não devem ser usados por diabéticos.

DOSAGEM:
Menor de 1 ano de idade: 1 colher de café do preparado 3 vezes ao dia
De 1 a 2 anos: 1/2 xícara de chá 2 vezes ao dia
De 2 a 5 anos: 1/2 xícara de chá 3 vezes ao dia
De 5 a 10 anos: 1/2 xícara de chá 4 vezes ao dia
De 10 a 15 anos: 1 xícara de chá 3 vezes ao dia
Adultos: 1 xícara de chá 3 a 4 vezes ao dia

Outra recomendação se refere à redução proporcional das doses para crianças de acordo com a idade, assim se recomenda uma sexta, uma terça ou meia parte da dose preconizada para adultos.

HORÁRIO DE TOMAR OS CHÁS OU PREPARADOS:
os chás ou os preparados para despertar o apetite, tomam-se meia hora antes das refeições;
os chás ou preparados digestivos, calmantes e para a vesícula tomam-se após as refeições;
Obs:os chás ou preparados para outras finalidades tomam-se entre as refeições.